Você já deve ter ouvido falar sobre “diabetes emocional”, sugerindo que alterações emocionais possam contribuir para uma desregulação dos processos glicêmicos.
A comprovação científica para este dito popular ainda não existe, embora, haja um consenso médico plausível ao observar que alteração emocionais extremas possam causar desajustes metabólicos, em todo o sistema corporal, inclusive a glicose.
A Diabetes Mellitus é disfunção causada pela deficiência total ou parcial de produção de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas.
Quando desregulada a glicose não é utilizada pelas células da melhor maneira, causando a sua elevação no sangue e extrapolando as taxas normais indicadas para a manutenção da saúde (70 a 99 mg/dL).
Pelo sim ou pelo não, estar atento à saúde mental e emocional é de extrema importância, pois o Brasil, por exemplo, está entre os países com maior índice de estresse do mundo: 70% da população ativa já apresentou ou possui sintomas de estresse, de acordo com estudo feito em 2017 pela Isma-BR (Associação Internacional de Gerenciamento de Estresse Brasil), e de acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente, no Brasil, mais de 13 milhões de pessoas vivendo com a doença, o que representa 6,9% da população nacional.
Por isso, a tríade habitual – alimentação saudável, exercícios corporais e saúde mental revisada – ainda é uma base eficiente na prevenção de doenças como o diabetes e na capacidade de autogestão emocional e psíquica.
Escrito por: Tábata Corso